sábado, 8 de maio de 2010

O Sequestro no pensamento humano.

Neste mundo que meramente não é meu e que nada aqui me pertence de verdade. Espiritualismo? Não sei. Eu costumo dizer espiritualidade.
Existem de fato tantas formas de ser-Te de não ser-Te também. Existe um rio de possibilidades que eles dizem e apregoam lá fora. Mas aqui dentro é meu mundo e estou mais seguro aqui.

Não é uma sensação do vazio ou do nada. È como seu estivesse no ápice da completude. São palavras eximirás que não tem qualquer relação com a realidade. Seqüestro ou não, é tão bom seqüestrar a mim mesmo. É como se estivesse em casa. De volta logo...
Não é feita de verdades, porque a verdade não basta a ela. Ela é como eu, uma forma de ser-Te e de não poder ser-Te ao mesmo tempo, dessa maneira nesse mundo.
É mais que um vazio... Porque o vazio geralmente pode ser preenchido, mas é como se fosse uma força de aderência da minha própria existência.
Ah! Houve um tempo, onde pensei que fosse não tão real assim. Eu senti medo naquele tempo. Porque você parecia não estar lá. Eu sei! Nem precisa me dizer... Você esteve lá o tempo todo.
Eu te vejo crescer em mim e me vejo crescer em você. Estamos ligados por um fio irrompível. Lembra? Eu costumava achar que as coisas era um ponto. Seu sorriso... Ah! Seu sorriso! Era o meu também.
Não estou tentando acertar. Você me deixou passar do ponto para a conectividade. E sei que tudo está certo do jeito que está.
É um modo humanista da realidade... Não preciso mudar o que não vejo, preciso ser o que não percebo. Eu tenho pensado nisso esses dias.
Irromper, sóbria e tenebrosa palavra. Vou irromper com o quê? Não comigo mesmo e nem com minha subjetividade.
Pensei na lógica! Será que você pensaria também. Então, fechei os olhos. Eu senti a canção do movimento. É a minha alma tentando falar contigo e, eu em silêncio tentando ouvir-Te.
Não quero uma instância só. Quero um medo sem medo. Quero um sonho sem sonhos. Na verdade, não quero nada. Quero apenas essa subjetividade. A lógica eu deixo para amanhã.
Pensei, pensei de novo e retornei a pensar, mas não pela lógica, e sim por ela, pela minha subjetividade.
Eles não entenderiam não é? Eu sei, talvez você tenha razão. Eles são céticos demais para entender isso. E, eu estou vivendo aqui nesse esconderijo. Nesse abrigo! Um abrigo que não é só de mortos, mas sim dos vivos. Porque aqui a vida é mais segura. Ao menos parece.
Lembra do dia em que eu te chamei para sermos um a forma do outro ser. Tu já eras eu antes mesmo de Te pedir. Eu agora sou Tu de uma forma natural. Louca, talvez, mas só para os dogmáticos. Porque na realidade, somos de um modo e de outra forma de eu ser Tu e Tu ser eu, e não sermos nada ao meso tempo.
É uma contradição pura, uma realidade. Uma forma de pensarmos na vida pelo cotidiano e pela coletividade. Essa é a forma que eu tenho de Ser-Te mais uma vez e de Tu ser-eu.
Não seqüestrei minha subjetividade! Estou seqüestrando a mim mesmo esses dias...

Autor: Diogo Oliver

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