sábado, 8 de maio de 2010

Deus e eu – O diálogo da subjetividade!

Não quero precisar fechar os olhos antes de ver a minha própria realidade. Não quero o mundo que caminha ao meu redor. Quero a única certeza da vida. Quero o respirar de uma imperfeição em busca de um complemento. Não quero um Deus que está apenas no céu. Quero um Deus que está em mim. Talvez dentro, se não talvez fora, ao meu redor, ou em qualquer lugar dentro de mim. Penso que a vida seja essa, a realidade espiritual para ser vivida. Humanismo, só se for humanismo real, esse eu quero, porque esse não é uma adulteração da realidade. Falaram-me do meu existencialismo. Ah! A este eu abraço, mas também só o quero ser for existencialismo consciente, se ele for puro, puro para ser espiritual. Quem sabe eu não viva agora um consciencialismo, mas desse não estou distante, mas também só o quero se for natural.
Eu olho para meu espelho e vejo a ideia que tenho desse mundo, um mundo que hipocritamente me parece real. E se não for real, então de fato eu nunca existir. Deixe-me eu ter a mim mesmo Deus, pois está é uma forma límpida da verdade sobre mim. Silêncio...
Não! Não posso continuar. Não agora e não essa noite...
Ando me perguntando sobre a alma, e sobre espírito, mas não quero as respostas, quero as chaves... Não quero seus segredos, quero estar entre eles... Penso como uma realidade que ainda não pensou. Então se alguém pensar assim como eu num mundo que precisar ser melhor, mas melhor de pessoas melhores e não melhor para pessoas medíocres e hipócritas.
Espiritualmente alguns homens fazem análise para o julgo. Eu decidir está em silêncio, porque antes do y a letra que vem parece não importar mais. E depois, vão tirar também sua importância.
Não é o medo que me aflige. É como eles decidem levar adiante as organizações. Ah! Se muitos deles soubessem que a realidade é pensada por pontos que ainda desconhecemos. Eu por exemplo, só tenho esses pontos em sonhos e depois esqueço. É como seu abandonasse por algumas horas esse mundo e vivesse um lado maior sobre mim.
Isso é nosso elo. Nossa ligação. Ela disse que isso é forma de “eu ser Tu e Tu ser eu”. Então, quem somos de fato? Eu não sei nada do que sei. Porque o que sei, será devolvido um dia. E eu tenho essa forma de ser uma parte ou talvez um todo de Ti.
Na hipótese de não poder ser espiritual eu me recuso ao movimento. Não me recusa a vida, porque a vida eu a quero. Eu recuso a fala. Prefiro ficar em silêncio...
Se for sem consciência então não quero falar. Eu quero mesmo é fechar os olhos. Mas, lembre-se a vida eu a quero. Prefiro o silêncio se não a tiver, porque a essa eu não abriria mão.
É uma forma de ser-te e de não ser-te, é uma forma ética de ser eu. Por isso abraço ela, é minha vivência, é meu conto e minha vez. Esse é meu marketing, sendo eu uma forma de ser eu mesmo.
Esse sou eu, com um medo. Mas e Tu, quem és? Tu és alguma coisa a cima do bem e do mal? Tu és uma forma de ser eu? Porque eu sei que sou uma forma de ser Tu?

Então fecho essa história, essa filosofia pensando na minha espiritualidade, na minha vivência, pois espiritualidade é minha filosofia...
E uma forma de ser eu mais precisamente. Sem medo.

Lembra do que eu disse a mim mesmo no dia em que te conheci:
“ Algumas coisas só virão quando eu aprender ou ao menos tentar desistir delas”.
Não estou fazendo isso agora, mas eu tentei. E acredite. Elas vieram.
Se for só uma forma de sonhar, então não me negue à realidade. Eu tenho sido esse tempo todo uma forma de ter ser e Tu tens sido uma forma de ser em mim. Essa é minha provocação e a Tua também. Essa é aquela parte que eles não entendem, mas alguns entenderão. A questão espiritual do desejo não é o conflito e nem a regra. E, se não é isso, não poderia ser também a sequência. Aqui é apenas o pensamento. A vivência deixo para as práticas anteriores.
Então esse é o silêncio...
Fecho assim:

Quem pode pensar no garotinho da calçada...
Quem pode vê-lo se ele não existe, embora existiu?
Quem pode achar uma forma de te ser, se você talvez seja eu?
Não é o silêncio que me incomoda. Sinceramente é ausência do silêncio que me afeta.
Não quero só a solidão hoje à noite, mas quero estar sozinho.
É uma forma de eu ser quem Tu és... Eu não quero o paraíso eu já o tenho comigo. Eu quero apenas essa noite. Essa noite talvez eu possa brincar de esconderijo.
Não para me esconder de verdade, é para me esconder de meu próprio abrigo.
Quem falou em sequestro de subjetividade? Eu? Nem pensar! Minha subjetividade é minha e me pertence. Eu a quero por que com ela eu vejo a realidade dentro de mim. Sim! Por um ponto que talvez eu não visse. Alguém falou em seqüestrar a lógica? Imagina! Jamais seqüestraria minha própria lógica. Eu também a quero. É uma forma de eu ver o outro lado.
Não é saudades dos que foram, que sinto. E não dor por ter perdido pessoas. Mas, é saudade por não ter podido passar mais tempo comigo. É saudade dos tempos de minha solidão.
Não se trate de ser eu. Porque eu. Eu já sou. Trate se de estar só e de não poder mais. Então, tenho desejo pela minha solidão. Por mim, e por nada mais.
Trata-se de pensar como eu sou. E não é um sou por fora, mas sim como sou por dentro.
Trata-se desse humanismo e existencialismo. Trata-se de mim mesmo; de minha solidão; de meus medos e de minhas angústias. Aliás! Trate-se mais ainda de minha existência. Então, trata-se só de mim.
Essa é uma forma de eu Ser-te de Tu ser eu...

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