terça-feira, 11 de agosto de 2009

Liderança para o futuro

A Nova Liderança- Perfil

Para uma mente positiva os obstáculos viram doce, e, o fogo se torna um copo com água, onde as lamentações se tornam metas a serem superadas, e nada, por mais difícil que seja será impossível”.

(Diogo Oliver Oliveira)



Liderar será mais desafiador no futuro! Educar será conduzir nós mesmos ao mundo do outro!

Diante da constante mutação que estamos sofrendo nos processos sociais e financeiros de forma mundial. É possível se pensar nos líderes perfeito para o futuro, ou, numa forma embora precisa, também complexa sobre o novo modelo de liderança, mas talvez não seja possível avaliá-los do ponto de vista de completabilidade... Na tentativa de buscar esclarecimento a essa visão trago a compreensão do fator futuro. Nós homens estamos sofrendo processos de mudanças onde em todo o mundo e as suas sociedades diversificadas têm inserido essas mudanças às vezes gerais, e às vezes singular, em seus modos de vida e processos de formações.O que tudo isso representa é simples!
O futuro cada vez mais próximo, e todo um passado que precisará ser reescrito no presente; quero dizer, que só quando eu entender que a medida em que esse futuro se qualifica na história existencial do homem, é preciso também perceber a qualitatividade do individuo que irá guiar pessoas. Somente homens capazes de reescrever a história serão também de fato capazes de guiar, conduzir e liderar pessoas. Então surge a pergunta: que líder é esse?

Esse líder precisa ter identificação consigo mesmo, ou seja, avançar muito mais do que essa ideia de autodomínio que construímos e obtemos nos âmbitos mais altos da elevação. Nada o pode fazer sem antes se autoperceber, se reconhecer de verdade. É como se perguntar: quem é você? E você responder: eu sou fulano de tal! Mas a verdade é que o intuito dessa pergunta não é trazer a você a ideia de homem como o objeto, ou sujeito-objeto, mas sim trazer a face do ser como sujeito; para ser mais esclarecedor a ideia é de provar que você se autoconhece; quando posto a prova o indíviduo, por si mesmo e demonstra conhecer-se por dentro no sentido, essência sujeito, significa que ele está no caminho para ser o modelo perfeito do líder de hoje e do futuro, mas não completo, embora ele nunca deva fica completo...
As verdades podem ser várias, mas o caminho pode ser único. O líder do futuro precisa perceber estes conceitos antes de todo mundo, pois a ele cabe a responsabilidade de estar aquém de seus liderados e de todo um pensamento social voltado à introdução de conceitos e técnicas limitantes: só um líder capaz de guiar, conduzir, educar, preparar, e até mesmo capaz de libertar pessoas pode de fato resistir ao futuro... Há três possíveis futuros e nesses três só consigo ver atuando lideres que são capazes de avançar muito mais além da inteligência emocional, conceito hoje abordado e respeitado por muitos. Mas a contribuição não pode vir só deste conceito, pois nossos três possíveis futuros serão mais complexos e pesados do que imaginamos, e talvez muitos dos que hoje atuam não resista os novos modelos que serão muito mais que desafiadores.
Um líder precisa ter o poder da auto-observação, e para completar ele vai se apoderar de um sentido mais alheio dos homens a autoelevação; mas quando entendermos que parou; ou que esse processo está finalizado; esse líder vai sentir que ainda falta algo, é preciso mais, e, ele então vai se suprir da auto-superação. Esse líder já está completo? Não. Ele estará em rumo a essa completabilidade. Ele terá fome e sede de conhecimento, será mais que um ser em processo de aperfeiçoamento; ele será mais que um inspirador; ele levantará as ideias e quebrará paradigmas sem nenhuma dificuldade; estará apto a introduzir mudança, e estabelecer parâmetros a essas mudanças, pois sua administração será da eficácia plena da relação do homem consigo mesmo e com os indivíduos. Mas ele ainda não estará completo. E talvez nunca esteja.
Mas como esse líder pode trazer benefícios?
Ele precisará ser um líder transformador, terá que conduzir e transformar pessoas para essas conduções. Sua base necessitará de ações de três sentidos, pois intelecto só o fará cair na primeira fase do novo contra o novo; a razão isolada ou junto com o intelecto o deixará no nível do sentido “liderar”, mas não promoverá a concretização de resultados mais harmônicos ou valiosos para a liderança, e, a educação futura; essa contribuição será mínima, mas a nova liderança precisa entender que não basta o mínimo e sim o máximo que puder. Se este líder, for um ser sujeito portador de (QI) e (QE), estará a um passo do novo modelo de liderança, mas não chegará próximo da nova realidade. Por quê?
Um líder perfeito é aquele que vai se completando na trajetória da vida, um dia ele se conhece e conhece o outro, mas para si não basta o ser como objeto, e sim a essência de cada ser conhecido; então ele despertará para uma visão mais ampla e nítida não da verdade absoluta, mas sim da verdade de sua época e da época de seus antecessores. Ele terá compreensão clara das necessidades dos homens e de seus liderados, entenderá os conflitos e as “complexabilidades” da vida, obra, mundo e pensamento social, mas sua meta não é a de renovação de uma história, e sim de complementá-la, ou melhor, dizendo completá-la; e esse intuito de tornar a história completa o fará perceber, para haver resultados e soma de seus resultados é preciso, o líder; o educador ou até mesmo o “formador” de pessoas, entender o que temos como organização social, econômica, comportamental e cientifica representa o desejo intímo do individuo pela completabilidade do mundo como um todo,ou, em seu sentido particular, e, por isso, temos uma época má. Muito desses modelos de organização em qualquer âmbito fracassaram, pois seus portadores sofriam do mal de anticonhecimento de si mesmos. A compreensão fica mais esclarecedora quando essa nova liderança futurista percebe todos os modelos como uma forma destorcida ao necessário a essência do homem.
Mas não sendo ainda este o ponto de partida principal, deve-se notar que esse modelo de liderança futurista é grandioso, mas traz consigo árduas responsabilidades: salvar vidas; conduzir vidas; inspirar vidas, guiar vidas; libertar vidas e preparar vidas para a nova geração de homens e mulheres no mundo, não será nada fácil. Imaginamos uma geração futurista evoluída, quantas das coisas que apregoamos e manifestamos hoje deixarão de ter utilidades no futuro, só em pensarmos na mutação é possível pensar que essas coisas acontecerão. “O mundo muda, eu mudo, nós mudamos, eles mudam, todos mudam e as pessoas vão mudar!”
A nova liderança terá como proposta; mudança, além de perceber novo e essas diferenças em todo o geral do sujeito.
Liderar será encantador para os preparados, mas também não eximirá de nenhum líder em questão os desafios mais desafiadores ainda. Por esse fator de grande relevância o líder precisará despertar em si três sentidos: intelecto, razão e alma. Por quê?
A razão dará a ele estratégias, conhecimento do princípio e da moralidade, o deixará no nível de seu primeiro passo como líder, pois ela poderá ser a base de argumentação de um líder, que outrora parte de uma direção ponderada e mais argumentativa, e em seu segundo momento parte de uma direção mais sensível e expressiva, dando-lhe situações diversas para serem explicadas e analisadas; ai se dá surgimento do intelecto desse líder, pois será ele quem nós dará o melhor momento e maneira de solucionar os conflitos, ele se apoderará das duas direções criada pela razão e se utilizará de uma, mas ele não nos dará o embasamento final do fato e do ato. Ou seja, o intelecto não nos mostrará qual a coisa mais certa a ser feita diante de um conflito. Os dois juntos, razão e intelecto podem satisfazer o ego dos homens, ou pode satisfazer seus objetivos; um egoísta, o outro altruísta.
O fato é simples nessa liderança, temos o terceiro sentido, onde todos os outros devem se submeter a ele, a mente, o intelecto, a razão, devem e podem ser harmonizados e submetidos à alma, pois só a alma conduzirá esse líder e até mesmo esse novo modelo de liderança a perfeição daquilo que já é de fato perfeito, (completabilidade). Só a alma não necessita buscar compreensão, mas os demais sim. A Alma tem toda a sua compreensão voltada ao ponto central Ser Supremo ou Essência Suprema.
Quero então retomar a seguinte questão: o líder futurista precisará mais que (QI) e (QE), terá que se submeter a geração da evolução, enfrentando as bifurcações da geração y, mas esse não é o objeto de estudo nesse momento; então essa retomada se dar pela “complexibilidade” de cada ser em sujeito particular, pois entender e respeitar limites, são procedimentos; perceber ritmos e harmonizá-los é a tarefa que surge com esse respeito, mas se quero inspirar, guiar, incentivar e conduzir, formar, moldar e agregar, não basta somente inteligência em dois sentidos é preciso de inteligência num terceiro sentido. Sutilmente vou me valendo desse estudo e dessa nova ciência, e percebo a necessidade de uma liderança espiritualizada, entendam não se trata de religião, mas sim de inteligência espiritual, que por fato é a única capaz de dá a concretização total dos objetivos, sonhos e visão, pois o melhor emprego com a melhor promoção, ou com grande sucesso pode vir antes da inteligência espiritual porque são fatores ligados a QI e QE, mas a realização, o sentimento de satisfação e paz interior só pode ser adquirido com a grandeza do ser como possuidor dessa inteligência espiritual. E a liderança do futuro precisará mais disso do que nunca. Acreditem! Só ela conduzirá o líder a resultados mais eficazes e não negativos a sua conduta de liderança. Ela dará a ele o embasamento da resolução de conflitos, estratégias e planejamentos para a nova classe de liderados.
Liderar no futuro será tão complexo e árduo que comparo a liderança futurista com o toque do fogo aos poucos na pele do indivíduo: doloroso; sofredor, mas também grandioso.
A ideia é pensar em curto prazo, mas avalia tudo ao longo prazo, porque somos mutáveis de nossa forma e maneira, assim procede o mundo, e, é natural que tenhamos mais “complexabilidades” a medida em que vamos avançado, e o novo começo de um começo já existente vai surgindo. O que fará o líder?
O primeiro passo desse líder é ter isso tudo em mente; necessário essas exposições em suas ideias.
Entender o ritmo de seus liderados também é de grande importância e não fazer juízos de pré-julgamentos o deixa a frente dos que não acompanharam o ritmo do “futurismo”. Esse modelo de mundo talvez não seja bom, mas não posso afirmar que será tão ruim, mas sei que muitos poderão padecer neste novo futuro. A crítica é quase pura, pois aqui não posso discorrer sobre tudo com relação ao possível futuro, pois o objeto de minha analise é a liderança e talvez por isso a critica ao futuro “futurismo” não seja pura neste momento.
Outro fator crucial ao novo líder é desafiar a si mesmo, em molda-se como pedra bruta em pedra límpida, e fazendo ele isso deverá polir seus liderados, educando e formandos. Essa é a maior clareza de todo o pensamento, pois todo homem nasce pedra e vai se polindo a medida em que adquire conhecimento. A chave chame-se transparência do ser sujeito essência e sujeito-objeto.
Liderar é misturar futuramente os evoluídos com os menos evoluídos, e os não evoluídos, a missão é administrar essa diversidade que vai cada vez ficando nítida e presente. Adeus! Paradigma! O intuito maior é mostrar ao homem sua grandiosidade em seu ritmo de evolução...
Liderar vai ser renascer, recriar, reeditar, mas não será preciso renovar o que já existia e sim renova a si mesmo.
Sua pessoa, Cristo, foi o maior líder e mestre que já existiu, porque ele foi o que mais entendeu e usou a inteligência espiritual. Mas nós podemos ser grandes lideres para nossa história, mas nunca iremos chegar aos pés de quem mais ensinou... Porém Ele também aprendeu muito mais com a gente do que consigo mesmo. E o líder precisa aprender com seus liderados.
Para uma compreensão simples, uma sentença simples: “nós somos deuses na companhia de outros deuses e devemos conduzir a nós mesmos de acordo com tudo isso”.
Estaremos sempre em processo de renascimento e mutação!
Os novos líderes do futuro serão os novos Mestres!



“A arte de me conduzir partiu de mim mesmo, do meu interior; da virtude maior onde nunca sentido humano algum pode alcançar, tocar ou manchar, a alma. Mas minha arte de conduzir pessoas partiu dessa pequena necessidade que tenho de ser eu, e de ganhar nas perdas a coragem para continuar guiando vidas”.
A inspiração para ser essência conduziu-me a um sentido maior, o de mostrar a mim mesmo a capacidade de evolução de minha essência quanto homem e de minha essência quanto ser essência. O sentido puro da essência pura revelou-me as visões mais nítidas da verdade sobre o caminho líder e o futuro de amanhã. Fechei-me! Tapei meus olhos e não quis ver! Pois o que vi e assistir nas minhas visões são tão turvos e truculentos que me parece mais uma forma destorcida da verdade quanto realidade. E choro como alma, porque percebo que nós como essência homens tivemos a maior parcela de culpa sobre essa destorção. Alguém maior, nos deu um mundo para vivermos o sentido da essência pura, mas optamos pelo: sentido da realidade destorcida. Alguém nos permitiu vivermos ao máximo todos os nossos sentidos, mas o que fizemos? Simplesmente negamos a nós mesmos várias vezes, negando nossas habilidades e competências contributiva para o mundo. O futuro melhor estará oculto e muitos de nós poderemos morrer junto a ele...”




Autor: Diogo Oliver Oliveira

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